Eu não teria demitido Fábio Carille, e explico os motivos!
Eu não teria demitido Fábio Carille, e explico os motivos:
Ok, não vivo o dia a dia do clube, portanto, se há algo diferente acontecendo não sei falar. O que ouvi internamente era de que, no seu retorno da Arábia Saudita, o treinador teria voltado deslumbrado e que o dinheiro havia subido a sua cabeça!
Eu, nas poucas vezes que conversei com ele, não senti isso, mas é apenas a opinião de quem não vive a rotina do clube.
Carille foi rotulado de retranqueiro e criticado por ter ganhado o tricampeonato paulista em cima do rival São Paulo e eliminado o Santos do Sampaoli "jogando feio".
Foi elogiado por ter jogado bonito na Copa do Brasil contra o Flamengo — na qual o time foi derrotado e eliminado.
Concordo que assistir aos jogos do Corinthians nesse Brasileirão não tem sido uma missão das mais fáceis. As exceções são o Flamengo e um jogo ou outro aqui e acolá. A maioria é de um tédio sem fim!
Mas o estilo do Fábio Carille sempre foi esse. Acontece que, em 2017, ele tinha uma zaga com Pablo e Balbuena. Na lateral-esquerda, um garoto chamado Guilherme Arana que estava voando! No meio de campo, Rodriguinho só não fez chover. E lá na frente o Jô fazendo gols de tudo que é jeito. Até de mão!
Isso sem falar num diretor de futebol que fazia um belo trabalho no clube, o Alessandro.
Carille, então, não errou em nada?
Claro que errou!
Foi muito mal naquela entrevista em que expôs Pedrinho e Matheus Vital. Acertou na defesa, mas errou no ataque. Bancou alguns jogadores de qualidade duvidosa. Deveria ter dado mais oportunidades para o Pedrinho atuar na sua verdadeira função. Também por ter sido o pior momento da sua curta carreira, talvez tenha lhe faltado um pouco de experiência para contornar certas situações.
Assim como a diretoria que também errou em várias contratações.
Mas um profissional que nos seus três primeiros anos como treinador conquista um campeonato brasileiro com uma campanha irretocável e um tricampeonato paulista tendo batido em duas finais o Palmeiras e o São Paulo, eu tentaria aparar as arestas, continuar com o Carille, reformular algumas peças desse atual elenco e seguir adiante ao menos até o final de 2020!
Mas a pressão foi grande e as convicções pequenas.
Enfim, esse é o futebol e seus modismos. Após 2017 houve o efeito Carille, ou seja, os clubes resolveram apostar em novos treinadores. Já em em 2019 é o efeito Jorge Jesus e os treinadores estrangeiros.
Agora resta saber qual será a próxima moda…
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